ALMOÇO / CONVÍVIO

ALMOÇO / CONVÍVIO

Os futuros almoços/encontros realizar-se-ão no primeiro Sábado do mês de Outubro . Esta decisão permitirá a todos conhecerem a data com o máximo de antecedência . .
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COMENTÁRIOS FINAIS

Estes são os comentários ao artigo do João Bonifácio Serra, publicado abaixo e que não devem perder. Mas também ao tema desse texto, o final da série sobre "Os Locais De Encontro Da Juventude Caldense 1945-1974". Estão aqui para facilitar a publicação e para permitir a todos ver imediatamente as actualizações diárias que têm surgido.
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C O M E N T Á R I O S

30-06-2008

Ana Nascimento disse:

Bonifácio:
Embora tarde, não quero deixar de te dizer quão grata foi para mim a leitura dos teus “pontos de encontro e reencontro”….
Tantas vivências mencionadas ao longo destas semanas ….. umas semelhantes… outras diferentes…. e tu de um modo muito simples conseguiste mostrar que, no fundo, em todas há um pouco do ERO.
Concordo plenamente contigo, o ERO, que eu recordo com alguma nostalgia e muita saudade, foi o nosso principal ponto de encontro ….
Fechaste com chave de ouro…. obrigada rapaz.

28-06-2008

Ana Nascimento disse:

João Jales:
Quero dar-te um abraço muito grande, onde vai todo o meu reconhecimento pelo que tens feito . Não to disse na altura, mas o teu artigo sobre a ida à Foz está um espanto…. Como me fizeste reviver essas manhãs de nevoeiro … estava lá tudo … até a D. ______ com a sua condução muito especial !!!!! bem … nem tudo… tiveste um bocadinho de azar pois nesse dia, as rochas não estavam vazias e não pudeste deliciar-te com um banho naquelas piscinas naturais ou com então ires apanhar mexilhão… ihihiih
Tu não deixes de escrever rapaz , tens uma maneira muito especial de o fazer … tu agarras-nos à leitura e só ficamos descansados quando a terminamos…

27-06-2008

São Caixinha disse:

Li com prazer a excelente análise do João B. Serra que concluí com elegância a série de depoimentos. As estórias dos Locais de Encontro foram contadas com tanta autenticidade (creio que até as inventadas são verdadeiras!) que não foi nada difícil reencontrar-me por todos aqueles locais onde teimo em acreditar que só fui feliz! Até foi possível imaginar-me nos locais onde nunca estive e onde sem sombra de dúvidas também só poderia ter sido feliz! Isto é nostalgia! Sonhar a olhar para trás...e faz bem á alma!! Obrigada a todos por ter partilhado com tanta honestidade e carinho! João os meus parabéns pela ideia e a magnífica realização! Bjs, São Caixinha

27-06-2008

Zequinha Pereira da Silva disse:

Terminar os Locais de Encontro é uma maldade do JJ... acho que a iniciativa deveria continuar para recolha de mais testemunhos; até porque há gente que ainda não teve a oportunidade de participar. Acho que seria de manter como tópico permanente, ainda que não exclusivo, do blog. Se não falarmos da nossa saudade vamos falar de quê? Seria interessante, por exemplo, a construção dum "Procura-se vivo e dão-se alvíssaras...." onde cada um pudesse ir fornecendo as suas "coordenadas" actuais.Tenho receio que uma orientação sequencial temática "feche", demasiado depressa, o potencial do blog....abrem-se sugestões?

26-06-2008

Chico Carrilho disse:

Olá. Os "LOCAIS DE ENCONTRO DA JUVENTUDE CALDENSE" foi, de facto, um sucesso. Foi com alguma emoção e bastante nostalgia que, quase diáriamente, fui acompanhando os relatos dos intervenientes. É claro que acabei sempre por me identificar mais com aqueles que reflectiam uma realidade na qual eu também participei, e daí a minha única intervenção aquando do "MUCH", que o Mário Xavier nos recordou. Peço, desde já, desculpa pela minha fraca participação, mas quero deixar bem claro que sou um leitor assíduo e interessado do blogue. Aproveito também para felicitar alguns bloguistas, tais como: o João Bonifácio , o Zé Carlos Faria, o Pereira da Silva, o João Jales, não só pela produção de textos interessantíssimos, mas também pela qualidade literária dos mesmos.

Queria também saudar as "irmãs Caixinha" (São e Isabel) pelo carinho e a força que transmitem nos seus comentários e que, apesar de estarem fisicamente longe há já bastantes anos, continuam com o E.R.O. e as Caldas bem perto do coração. Um abraço. Chico Carrilho

27-06-2008

Isabel Caixinha disse:

…depois li o artigo do Bonifácio e, como sempre, é um enorme prazer segui-lo na sua apreciação, desta vez do reencontro!
E por fim agradeço-te imenso, e a todos os colegas, as recordações que vieram soltar, as estórias que partilharam, e a possibilidade de vos reencontrar e podermos juntos reviver um tempo, em que eu tendo perdido muito dessa convivência, a venho aqui reaver através de todos vós !Mais vale tarde que nunca!
Fico ansiosa á espera da nova “série”, muito feliz com a participação de tantos outros ex-colegas, e desejando que Setembro chegue!
Até à próxima!

26-06-2008

Rui Mouga disse:

É com imensa pena que vejo acabar esta primeira fase do nosso Blog. Sinceramente gostei de alguns artigos, não tanto de outros, mas no geral penso que se ficou com uma ideia do que foram "os outros tempos " no ERO. Pena é que muitos dos antigos colegas dos principios dos anos 60 não tivessem dado um ar da sua graça... Para, pelo menos, sabermos do seu paradeiro. Pode ser que na "reabertura" das próximas aulas eles apareçam.

Foi pena que não tivesses publicado as fotos que mandei, possivelmente fica para outra altura.

Boas férias para todos e até "ao meu regresso".

Um abraço do Rui Mouga

(RESPOSTA: As fotos do Rui não estão esquecidas, são o próximo artigo do Blog e já têm um álbum próprio. As férias do Blog serão apenas em Agosto, estamos "abertos" em Julho. JJ)

26-06-2008

Jorge disse:

Este texto é realmente muito bem escrito, como é habitual nele. Só não sei se concordo com o facto de não termos locais diferentes dos nossos Pais (também gosto da música, foi boa ideia tê-la aqui disponível): o Ferro Velho, a Azenha, a Floresta, a Ginginha, a Biquinha, etc, não eram frequentados pelos nossos Pais.

(RESPOSTA: Se releres com mais atenção o 3º parágrafo verás que não tens razão, o autor não disse isso. A frase que lá está é : "Alguns outros fomos nós a descobri-los, a inventá-los." Nada no texto é equívoco, que fala na descoberta de novos Locais.)

26-06-2008

Anabela Miguel disse:

Plenamente de acordo com a Paula, foi um verdadeiro reviver de sentimentos e emoções… muita saudade mesmo!!!A tua ideia, João, para os Locais de Encontro foi muito interessante, e fiquei feliz por ter contribuído um pouco com as minhas memórias de juventude.Todos os depoimentos fizeram-me passar momentos de leitura muito agradáveis e confesso que senti uma doce nostalgia.

Continuem a colaborar no nosso blog para que ele possa continuar sempre em chama.João continua com essa coragem e persistência e que venham mais colaboradores.Um abraço. Anabela Miguel

26-06-2008

Anabela Afonso disse:

Desde o almoço da lareira que voltei à adolescência e juventude.

- Voltei ao E.R.O., com travessuras e cumplicidades;

- Voltei ao Casino, à Zaira, à Talia, às festas particulares ......

- Revi as carinhas jovens e acontecimentos guardados nas minhas memórias;

O mentor de tudo isto guiou-nos duma forma fantástica numa retrospectiva ao passado, aproveitando este local de encontro, tão alargado, que as novas tecnologias nos proprorcionam. Parabéns JJ, por manteres activamente tudo isto. Continua !!!!!!!


25-06-2008

Isabel Sousa e Silva disse:

Viagem

Ao longo de algumas semanas o blog foi "invadido" por recordações de uma época marcante para todos nós – a juventude. Depoimentos vários foram surgindo e provocando aquela "saudável nostalgia" dos tempos que já lá vão e, ao mesmo tempo, uma desmesurada alegria por os podermos reviver. E só posso dizer que a viagem foi maravilhosa!

Estive de novo em salas de aula do ERO, brinquei no parque, assisti a partidas de ténis, corri cafés onde há muito não entrava, ouvi música na Tália, dancei no Casino e joguei cartas,Comprei cromos, andei de boleia até à Foz... e até consegui entrar no espaço do Much Money Group (com um bolinho, claro!)- isto, só para aguçar a curiosidade de quem não viajou comigo.Aos que me acompanharam neste "passeio pelo ontem" tenho de agradecer a companhia e os momentos de alegria que me proporcionaram. Não vou nomear (foram todos excelentes) mas não posso deixar de mencionar o organizador, que tão bem nos guiou.

Para ti, João Jales, um beijinho de parabéns e um obrigada pela forma como tens conseguido manter este espaço vivo e activo.

Hoje, terminada esta viagem, não vou desfazer as malas das recordações. Vou ficar aqui na paragem, à espera da próxima, que desejo que seja muito em breve.Belão

25-06-2008

José Luís Alexandre disse:

Como mencionei no meu depoimento, por pouco não fui aluno do ERO. As razões tiveram definitivamente muito a ver com questões de religião. Afinal não era apenas a questão da assistência ou não às tais missas semanais. É que, relendo a minha ficha de inscrição encontrada lá no sotão na casa do Chão da Parada, e parcialmente preenchida no Verão de 68, lá está a parte relativa à «formação cristã». Se exceptuar a data do baptizado, não estava, e não estou passados estes anos todos, em condições de responder a nenhuma das perguntas. É que, coisas como Crisma, Catequese ou (transcrevo) Profîssão Solene de Fé não fazem ainda parte do meu CV. E as propinas até nem eram demasiado caras. Para um aluno do 6º ano, seriam 500$00 por mês, com a particularidade de: Os alunos que anulassem no decorrer do ano lectivo a matricula em quaisquer disciplinas, continuavam a pagar por inteiro a importância da mensalidade. Além deste montante teria de entregar na Secretaria a importância de 17$50 para o seguro escolar. Ora 500$00 era a renda mensal, e lembro-me como se fosse hoje, dum quarto razoável em Lisboa lá bem no centro, entre o Camões e São Bento, (Travessa dos Pescadores) com direito a dois duches quentes por semana. E ainda com música gratuita bem alta, desde bem cedo de manhã até às tantas da noite, do Rancho Tamar da Nazaré (Não vás ao mar Toino...) que me entrava pela janela vinda da tasca em frente, frequentada maioritariamente por embarcadiços da nossa zona. Afinal, andar no mar, ainda era das poucas formas, que a maioria dos homens adultos tinham de dar uma certa qualidade de vida aos seus familiares. Devo dizer que o meu pai andava na altura no Vera Cruz, que transportou milhares de militares para Angola e Moçambique. A renda que o meu senhorio pagava pela casa toda, com mais 2 quartos, eram 100$00. Enfim um problema que após 34 anos de governação legitimada por votos, incompreensivelmente nenhum dos nossos «ilustres» dirigentes foi capaz de resolver, naquele que é talvez o maior dos anacronismos desse belo pequeno país à beira-mar plantado, e que foi outro dos maravilhosos legados que um ancião de Santa Comba nos deixou.

Mas, voltando a esta série de depoimentos que por aqui foram passando, e que nos transportaram a situações que estavam apenas adormecidas, foi no meu caso pessoal maravilhoso. Reencontrar algumas pessoas com quem convivi durante a minha, afinal curta, estadia na zona onde nasci. Poder voltar a falar mais de 40 anos depois, com o Nuno Mendes e recordar o nosso episódio rocambolesco da minha série do Cavaleiro Andante. Enfim, tudo emoções maravilhosas, que o JJ nos proporcionou, com o esforço dedicado ao blog, e a sua forma tão fácil de nos transportar no tempo, para as boas coisas da nossa adolescência. Sim as boas coisas, que as menos boas, digamos que foram apagadas através dum clicar inadvertido na «mouse» que todas limpou.

Em jeito de balanço direi que me revi em todas as mensagens, até mesmo naquela mais polémica, do Artur Alves (penso ser este o nome), apesar de não concordar de forma nenhuma com o tom agressivo e provocante, que creio ter sido propositado, exactamente para chocar sensibilidades. Como deixei a zona onde nasci há muitos anos, e toda a minha vida profissional foi desenvolvida num país dito de «primeiro Mundo» e, desde praticamente o inicio, num ramo de actividade que me permitiu lidar com gentes de todas as latitudes, é ainda com uma certa tristeza que constato, de cada vez que volto ás minhas origens, que afinal as coisas não mudaram tanto como seria de desejar. Não podemos no entanto de forma nenhuma comparar com o que se dizia e se fazia nos anos 50 ou 60, tal era o nível de sub-desenvolvimento que por aí existia. Como dizia há tempos numa mensagem que enviei para o blog da Escola do meu amigo Zé Ventura, em 68, enquanto em Paris, DeGaulle lidava com Daniel Cohn-Bendit, lá na minha escola ensinava-se às alunas a arte de serem boas donas de casa. Passaram-se muitos anos e hoje duvido se existirá de facto uma real vontade de mudança das actuais camadas dirigentes, ou se todos os lindos discursos de esquerda ou de direita, não são afinal mais do que uma encenação. Todos nós sabemos que se nos compararmos com povos que há 40 anos estavam como nós, ou pior do que nós, e que hoje por via de decisôes acertadas dos seus governantes são tidos como exemplo, percebemos que continuamos a ser das zonas mais pobres e com maiores niveis de iliteracia da Europa. Já perceberam que estou a falar do «milagre» irlandês, país donde vieram os primeiros imigrantes para o norte da América, e que hoje nos «rouba», nesta mesma América, os cérebros que criam verdadeira riqueza, e que não se limitam a invadir as cidades de cimento por tudo o que é sitio.

Antes de terminar um muito obrigado à Net que, por oposição aos media tradicionais, permite esta inter-acção entre autores e leitores e um renovado voto para que o JJ não se fique por aqui, e que depois desta série nos venha com outra, e que continue a roubar um pouquinho de tempo lá na loja para deleite dos jovens da nossa geração. J.L. Reboleira Alexandre - Québec, Canadá


25-06-2008

João Ramos Franco disse:

A satisfação que senti por ter participado neste recuar no tempo e recordar a minha juventude no ERO (fotografia do jantar de 1962 em S. Martinho do Porto) e de poder estar presente entre vós com pequenos comentários, é tal que as palavras para o expressar estão difíceis de sair.Um obrigado ao João Serra pelo convite para participar e ao João Jales como editor e a todos os colaboradores que tiveram a virtude de em cada dia de leitura do Blog me fazerem recordar as alegrias e desventuras da juventude.Lembrem-se do velho grito:É jacaré? Não é.É tubarão? Também não.Então o que é? RAMALHO ORTIGÃOJoão Ramos Franco.

25-06-2008

Maria João Gomes disse:

Obrigada "Joões".Este é sem dúvida, para mim, o texto que resume, e que bem, a actividade do blog até agora.Mas sem a história e as estórias contadas na primeira pessoa, nada deste brilhante escrito faria sentido. Portanto, obrigada a todos. BJS. MJoãoGomes

24-06-2008

João Jales disse:

Termina esta série com um texto que sintetiza, como só o João Serra sabe fazer, o que aqui foi escrito durante três meses por mais de quarenta colaboradores em cerca de sessenta artigos. Foram ultrapassadas, em quantidade e qualidade, as melhores expectativas que tínhamos quando lançámos este desafio aos bloguistas.

Obrigado a todos: os que escreveram, os que comentaram, os que leram e os que divulgaram. Muitos não foram sequer alunos do ERO mas encontraram aqui motivos de interesse que interpreto como um cumprimento ao Blog e uma prova de que as nossas recordações não estão nostalgicamente enterradas num velho sótão, elas respiram no tempo que vivemos. Escrevo isto porque penso que todos os textos falaram não só do passado, mas também de quem são os seus autores hoje.

Teremos uma nova série no “regresso às aulas”, em Setembro. Iremos recordar personalidades que marcaram as nossas vivências de estudantes: não só professores (do Colégio, da Escola, das escolas primárias) mas todos os caldenses que nos impressionaram durante o tempo de estudantes. Vão pensando nisso os que quiserem colaborar, alunos do ERO ou não, vamos estar novamente abertos a todos.

24-06-2008

Luís António disse:

Esta é uma grande análise do que se escreveu, talvez nos antípodas do romantismo dos textos do Jales. E da saudade que apareceu com o Zé Carlos Nogueira, a Belão, o Chico Cera….Mas é o somatório de tudo isto que fez destes LOCAIS um grande (re)encontro! Next?


24-06-2008

Vasco Baptista disse:

Obrigado João por mais uma vez nos brindares com estes supremos pedaços de escrita - um abraço. Vasco


24-06-2008

Júlia disse:

Esta iniciativa foi muito engraçada, teve imenso êxito, revivemos muitos dos bons momentos e iremos continuar a vivê-los....Um grande Abraço. Júlia Ribeiro


24-06-2008

Higino Rebelo disse:

Felicito o Bonifácio por este retrato literário que, certamente, terá sido escrito à pressa, porque não imagino sequer onde consegue tempo para tantas actividades.

Igualmente felicito o Jales pela mestria que colocou na administração do blogue até agora e que, seguramente, lhe custou muitas horas de descanso nocturno, pois várias vezes trocámos mails a altas horas da noite sobre vários temas.


24-06-2008

Paulinha Pardal disse:

João Jales:Gostei imenso de ler todos os comentários que aqui foram feitos. Foi um reviver de sentimentos e emoções que não estavam esquecidos mas sim adormecidos na minha memória. Adorei , parabéns tu és o "Máximo" como diz o meu neto Sebastião. Obrigado João. Beijos PP


24-06-2008

Fernando Santos disse:

Olá J.J.!Estou muito grato por ter sido aceite no Blog, e como tal, uma enorme satisfação por ver as minhas estórias publicadas.

Ainda bem que as suas expectativas foram ultrapassadas. Cada um contou um pouco das memórias da sua juventude, e a partir de agora, todas elas pertencem à "HISTÓRIA DO BLOG".

Desejo que ainda tenha fôlego e coragem de voltar com mais iniciativas do género, pois certamente novos colaboradores estarão disponíveis para manter vivo este Blog. Fernando Santos.

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